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Escoramentos geram produtividade à execução de estruturas de concreto

Escoramento metálico

As peças chegam no canteiro prontas para serem montadas, o que diminui o tempo de instalação e o desperdício de materiais (foto: KorArkaR/shutterstock)

Desenvolvidos para sustentar o peso dos moldes que dão forma às estruturas de concreto, os escoramentos metálicos são compostos por torres, escoras e vigas fabricadas em aço ou alumínio. Esse tipo de solução tem entre suas vantagens a leveza e a consequente facilidade de transporte e de montagem. Outras características importantes dessa tecnologia são a precisão geométrica e a alta capacidade de suporte de cargas

Edifícios multipavimentos e obras de infraestrutura estão entre as principais aplicações dos escoramentos metálicos, que podem ser aproveitados em vigas, lajes maciças, lajes pré-moldadas, painéis e reescoramentos em geral. Também são uma solução para projetos que demandam plataformas de trabalhos com grande concentração de cargas. “O tipo de peça estrutural a ser concretada influencia diretamente a especificação do escoramento. No caso de vigas de transição que possuem grandes seções, quase sempre a opção é por cimbramentos metálicos”, cita o engenheiro Nilton Nazar, projetista de fôrmas.

O fato de chegar ao canteiro com peças prontas para serem montadas, diminuindo o tempo de instalação e o desperdício de materiais, é um atrativo para as construtoras que optam pelos escoramentos metálicos. A construtora precisa apenas fornecer o projeto executivo de formas para que a empresa de escoramento dimensione e posicione as escoras.

ESCORAMENTO METÁLICO OU DE MADEIRA?

O dimensionamento correto do sistema de escoramento leva em consideração a sobrecarga e as características mecânicas dos materiais que compõem o sistema (aço ou alumínio). Erros nesse momento podem implicar falhas de concretagem e até colapso da estrutura.

Em comparação com o escoramento de madeira, a alternativa metálica é mais durável, precisa e permite menos improvisação no canteiro. Daí a importância, ainda maior, de seguir à risca as orientações dadas pelo fornecedor do sistema, sobretudo em relação às cargas admissíveis e aos procedimentos de montagem.

A superfície onde o escoramento será instalado, o tipo de fôrma e o concreto a serem usados também impactam diretamente nos espaçamentos das escoras. Um aspecto especialmente crítico na montagem de escoramentos metálicos é a garantia de uma base nivelada e estável para apoiar as torres. Isso pode ser feito com a distribuição uniforme de brita sobre a área e com a colocação de pranchões de madeira, conforme as orientações do fornecedor do equipamento.

COMPRAR OU ALUGAR ESCORAMENTOS?

O engenheiro Nilton Nazar lembra que os sistemas de escoramento metálico disponíveis no mercado não são todos iguais. Eles diferem entre si com relação à matéria-prima, à capacidade de carga e à facilidade na montagem, principalmente. As construtoras devem ficar atentas a esses quesitos, que interferem na produtividade da mão de obra. Além da questão econômica, a execução bem-sucedida de escoramentos e fôrmas influencia diretamente a geometria, o acabamento e a qualidade da estrutura.

Os escoramentos metálicos podem contar com acessórios, como sapatas e suportes ajustáveis (para regulagem da altura da torre); diagonal transversal tubular (utilizada para contraventar a torre no sentido horizontal); e colunas de amarração e braçadeiras fixas ou articuláveis (para o alinhamento e o travamento em vários níveis e direções das torres entre si, evitando deformações e deslocamentos).

A opção entre locar ou comprar os escoramentos depende fundamentalmente do prazo de execução da obra. Mas, na maioria das vezes, a locação é a alternativa mais competitiva. “A compra do equipamento deve ser levada em conta somente no caso de obras que terão continuidade”, pondera Nazar, lembrando que o custo do equipamento deverá incluir o custo de armazenagem, de manutenção e reposição de peças.

CUIDADOS NA CONTRATAÇÃO

Os fornecedores de escoramentos podem ter práticas comerciais bem distintas. Algumas, por exemplo, cobram um valor muito alto para reposição de peças danificadas. “Para amenizar este problema, durante a negociação, além dos valores de locação é importante tratar sobre a indenização, definindo os valores de cada peça que será utilizada no empreendimento”, recomenda Amanda Montouto.

Outro cuidado importante é a conferência rigorosa do estado de conservação das escoras e da situação das soldas no momento da entrega do material no canteiro. Além da quantidade de peças, que deve ser idêntica à listada no pedido, vale checar se os itens não foram danificados durante o frete. O armazenamento no canteiro deve ser feito em local fechado, com acesso controlado para evitar furtos. Após o uso, recomenda-se lavar as peças para eliminar restos de concreto e argamassa.

Fonte: Portal dos Equipamentos

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