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27 obras incríveis que marcam a história dos Jogos Olímpicos

Como legado, os Jogos Olímpicos de Verão desde a sua primeira edição na Era Moderna – Atenas, 1896 – proporcionam não só espetáculos esportivos memoráveis por onde passam ao redor do mundo, mas também verdadeiras obras arquitetônicas. Cada país e povo marcam a sua cultura nos traços explorados e características destas grandes construções.

De Atenas 1896, quando os jogos tiveram início no lendário Estádio Panathinaiko até o canteiro de obras do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, confira a nossa seleção das obras mais incríveis que marcam os Jogos Olímpicos de Verão:

Parque Olímpico da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (Brasil), 2016

Parque Olímpico da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (Brasil), 2016

Coração dos jogos no Rio de Janeiro, o Parque Olímpico abrange uma área de 1,18 milhões de metros quadrados e abrigará a disputa de 16 modalidades olímpicas e 9 paralímpicas. Estão estimados cerca de R$2,34 bilhões para sua construção.

Centro Aquático, Londres (Inglaterra), 2012

Centro Aquático, Londres (Inglaterra), 2012

Desenhado por Zaha Hadid, vencedora do Prêmio Pritzker em 2004, o complexo se inspira no movimento da água. O teto, por exemplo, faz lembrar uma onda e tem 1040,5 metros quadrados. Como inovação, o fundo da piscina pode ser moldado de acordo com a necessidade de redução da profundidade.

Ninho de Pássaro, Pequim (China), 2008

Ninho de Pássaro, Pequim (China), 2008

Projeto mais inovador durante os jogos na China, o Ninho de Pássaro se caracteriza pela cobertura formada por vigas e treliças metálicas entrelaçadas, representando um ninho. A inspiração do projeto que custou pelo menos 500 milhões de dólares e levou é o padrão aleatório da natureza e os conceitos de e equilíbrio e harmonia do Yin e Yang.

Estádio Olímpico, Atenas (Grécia), 2004

Estádio Olímpico, Atenas (Grécia), 2004

Remodelado para os Jogos Olímpicos de 2004, o estádio construído entre 1979 e 1982 custou cerca de 265 milhões de euros. Sua cobertura ondulada foi projetada pelo arquiteto contemporâneo Santiago Calatrava e o gramado utilizado no campo é moldável em pequenas partes para aumentar a eficiência da drenagem e otimizar a irrigação.

Super Domo de Sidney, Sidney (Austrália), 2000

Super Domo de Sidney, Sidney (Austrália), 2000

Considerada uma das 10 melhores arenas do mundo, o projeto de 200 milhões de dólares levou em consideração fatores ambientais. O destaque fica para um sistema de ar condicionado “retardante” implantado para não consumir tanta energia e atender o complexo com a mesma eficiência.

Centro Aquático Georgia Tech, Atlanta (Estados Unidos), 1996

Centro Aquático Georgia Tech, Atlanta (Estados Unidos), 1996

Na edição centenária dos jogos na era moderna, o centro aquático de Atlanta recebeu painéis solares no telhado, desenvolvidos pelo Instituto de Pesquisa e Tecnologia Georgia. Toda energia é convertida para a rede elétrica e o sistema de aquecimento da água, por meio de uma tubulação no telhado.

Torre de Comunicação Montjuïc, Barcelona (Espanha), 1992

Torre de Comunicação Montjuïc, Barcelona (Espanha), 1992

Obra do mesmo arquiteto que projetou a cobertura do Estádio Olímpico de Atenas 2004, Santiago Calatrava, esta torre de telecomunicações foi construída entre 1989 e 1992 na vila olímpica. Com 136 metros de altura e composição em aço, a torre representa um atleta na posição em que se recebe uma medalha.

Estádio Olímpico, Seul (Coreia do Sul), 1988

Estádio Olímpico, Seul (Coreia do Sul), 1988

Construído entre 1977 e 1984, o estádio que hoje atende a capacidade de 69,950 pessoas se baseia nos traços de um vaso de porcelana da Dinastia Joseon.

Los Angeles Memorial Coliseum, Los Angeles (Estados Unidos), 1932 e 1984

Los Angeles Memorial Coliseum, Los Angeles (Estados Unidos), 1932 e 1984

Desenhado por pai e filho, John e Donald Parkinson, o Coliseum foi criado em 1921 como memorial aos veteranos da Primeira Guerra Mundial. Sede dos jogos de 1932, foi palco novamente em 1984 e hoje é a casa do time de futebol americano da Universidade da Califórnia do Sul (USC).

Estádio Luzhniki, Moscou (União Soviética), 1980

Estádio Luzhniki, Moscou (União Soviética), 1980

Inaugurado em 1956, o Estádio Olímpico de Moscou segue até hoje relembrado como o palco principal de treinos e jogos da então União Soviética. A edição dos Jogos Olímpicos de 1980 marcou o boicote dos Estados Unidos devido aos embates da Guerra Fria. Hoje, o estádio conta com grama inteiramente sintética.

Estádio Olímpico, Montreal (Canadá), 1976

Estádio Olímpico, Montreal (Canadá), 1976

Conhecido como “o grande O” pela forma circular da cobertura, o estádio sediou os principais momentos dos jogos. O apelido da obra também faz referência à palavra inglesa owe, que significa dívida. Foram necessários investimentos de 1,7 bilhões de dólares canadenses ao longo de 30 anos de construção.

Olympiastadion, Munique (Alemanha Ocidental), 1972

Olympiastadion, Munique (Alemanha Ocidental), 1972

Desenhado pelo arquiteto alemão Günter Behnische, foi construído entre 1966 e 1972. O estádio que também abrigou a final da Copa do Mundo de 1974 se destaca pelo desenho da cobertura que procura reproduzir os Alpes, montanha símbolo do Estado da Baviera.

Estádio Olímpico Universitário, Cidade do México (México), 1968

Estádio Olímpico Universitário, Cidade do México (México), 1968

Projetado pelos arquitetos Augusto Perez, Raul Salinas e Jorge Bravo Moro, o estádio foi construído em 1952 como complexo esportivo geral para a cidade, até que 16 anos depois ganhou 14 mil assentos adicionais e se tornou palco dos Jogos Olímpicos. Além de ter abrigado também a Copa do Mundo de 1986, hoje ele é casa do time de futebol Club Universidad Nacional UNAM.

Ginásio Nacional Yoyogi, Tóquio (Japão), 1964

Ginásio Nacional Yoyogi, Tóquio (Japão), 1964

Projetado por Kenzo Tange e construído em menos de dois anos, o ginásio recebeu as modalidades de natação e mergulho dos Jogos Olímpicos. O destaque arquitetônico é a cobertura suspensa. Em 2020, o ginásio volta a ser palco dos Jogos Olímpicos, quando sediará o handebol.

Estádio Olímpico de Natação, Roma (Itália), 1960

Estádio Olímpico de Natação, Roma (Itália), 1960

Construído em 1959 para os jogos do ano seguinte, o estádio foi planejado por Enrico Del Debbio e Aniballe Vitellozz. Como legado, o local foi palco da natação mundial novamente em 1994 e 2009, quando foi utilizado nos Campeonatos Mundiais de Natação.

Melbourne Cricket Ground, Melbourne (Austrália), 1956

Melbourne Cricket Ground, Melbourne (Austrália), 1956

A história do estádio remonta a 1853, quando o local recebeu seu primeiro campo de cricket. Após os Jogos Olímpicos, o complexo atingia a impressionante capacidade de 120 mil torcedores nos anos 70. Hoje é um ícone do esporte australiano, com partidas da Liga de Futebol Australiano. Em Sidney 2000, o estádio foi subsede da modalidade de futebol.

Torre e Estádio Olímpico, Helsinque (Finlândia), 1952

Torre e Estádio Olímpico, Helsinque (Finlândia), 1952

Construído a dois quilômetros do centro de Helsinque é o maior estádio da Finlândia, com 40 mil lugares. Levou quatro anos para ser finalizado, entre 1934 e 1938, e seria utilizado nos Jogos Olímpicos de 1940, cancelados posteriormente por causa da Segunda Guerra Mundial. Acoplada ao estádio encontra-se uma torre de 72 metros de altura, baseado na corrente arquitetônica funcionalista.

Torres Gêmeas do Estádio de Wembley, Londres (Inglaterra), 1948

Torres Gêmeas do Estádio de Wembley, Londres (Inglaterra), 1948

Acopladas ao estádio de Wembley, as Torres Gêmeas construídas em 1923 eram um marco da arquitetura no principal palco dos jogos de 1948. Durante cerca de 80 anos elas ficaram conhecidas como referência simbólica do futebol inglês até sua demolição em 2003, quando o Wembley se tornou um novo estádio.

Olympiastadion, Berlim (Alemanha), 1936

Olympiastadion, Berlim (Alemanha), 1936

Construído entre os anos de 1934 e 1936, em meio ao Nazismo, o estádio carrega o ideal classicista e se assemelha muito a um coliseu. Ficou marcado por ter sido palco da excelente performance de Jesse Owens, atleta negro americano que conquistou quatro medalhas de ouro e colocou em xeque as teorias de superioridade da raça ariana diante de Hitler.

Estádio Olímpico, Amsterdã (Holanda), 1928

Estádio Olímpico, Amsterdã (Holanda), 1928

Construído especialmente para os Jogos Olímpicos, o estádio com capacidade para 40 mil pessoas contava com uma pista atlética com piso de 400 metros e um velódromo de 500 metros. Em 2013, o estádio foi remodelado e, no seu entorno, ganhou uma passarela com largura de 20 metros e altura de 2,40 metros.

Estádio de Colombes, Paris (França), 1924

Estádio de Colombes, Paris (França), 1924

Conhecido hoje como Estádio Olímpico Yves-du-Manoir, o palco dos jogos de 1924 substituiu um então antigo hipódromo em atividade desde 1983. Adaptado para receber as competições de atletismo, rúgbi e futebol, tinha uma capacidade original de 45 mil pessoas. Como legado, recebeu também três jogos da Copa do Mundo de 1938.

Estádio General Pershing, Antuérpia (Bélgica), 1920

Estádio General Pershing, Antuérpia (Bélgica), 1920

Por uma questão política envolvendo o pós-Primeira Guerra Mundial, a sede passou de Budapeste (Hungria) para a Antuérpia (Bélgica). Realizado como uma das tentativas de amenizar o clima de tristeza vivido pela população belga, os jogos demonstraram a incapacidade financeira, emocional e estrutural do país naquele momento. Contudo, o esforço belga em busca da reconstrução marcou a construção em tempo recorde do Estádio General Pershing: apenas sete meses.

Estádio Olímpico, Estocolmo (Suécia), 1912

Estádio Olímpico, Estocolmo (Suécia), 1912

Como marco daquela edição, ficou o Estádio Olímpico construído pelos suecos. Com capacidade para 32 mil pessoas e planejamento do arquiteto Torben Grut, a construção rememora a uma fortaleza medieval formada por tijolos de cor cinza-vulcânica.

Estádio White City, Londres (Inglaterra), 1908

Estádio White City, Londres (Inglaterra), 1908

Entre tantos estádios construídos ao redor do mundo, o White City, em Londres, é considerado o “embrião” do novo estilo arquitetônico de construção de estádios com assentos na era moderna. Foi demolido em 1985, mas é relembrado até hoje também por ter abrigado a primeira maratona de longa distância moderna.

Estádio Francis Field, St. Louis, (Estados Unidos), 1904

Estádio Francis Field, St. Louis, (Estados Unidos), 1904

Assim como ocorreu em Paris 1900, a história dos Jogos Olímpicos se cruzou com a da Exposição Universal de 1904. Construído para receber o evento, o estádio foi escolhido como palco principal dos jogos. Remodelado, teve sua capacidade de 19 mil reduzida para 4 mil pessoas em 1984 e hoje é utilizado para a prática de atletismo, futebol e futebol americano na Universidade de Washington.

Rio Sena, Paris (França), 1900

Rio Sena, Paris (França), 1900

Curiosamente, nos Jogos Olímpicos de 1900, a obra mais incrível era natural, exceto pela interferência humana ao longo do tempo. Por questões políticas, os jogos foram integrados à Exposição Universal de Paris, grande feira mundial de comércio da época. Paris não possuía complexos esportivos, o que ocasionou na disputa da natação nas águas do Rio Sena.

Estádio Panathinaiko, Atenas (Grécia), 1896 e 1906

Estádio Panathinaiko, Atenas (Grécia), 1896 e 1906

Construção mais importante da primeira edição dos Jogos Olímpicos na Era Moderna, o estádio em formato de “U” foi erguido em 566 a.C, reconstruído em mármore em 329 a.C., restaurado em 1870 e, finalmente, reformado em 1895 para os jogos. Após as duas edições fracassadas de Paris 1900 e St. Louis 1904, foi realizada a edição intercalada de 1906 em comemoração aos 10 anos dos jogos e o Estádio Panathinaiko voltou ao centro das atenções.

Fonte: constructapp.io

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